sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Há um limite para a aflição


Porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens. (Lm 3.33)


D as palavras de nosso Senhor, aprendemos que há um limite para a aflição. O objetivo crucial da aflição está limitado, não podendo ela ir além de um ponto específico. Lázaro experimentou a morte; esta, porém, não foi o resultado final da aflição de Lázaro. O Senhor declara às ondas de sofrimento: "Não ireis mais adiante". Deus não envia a destruição, mas Ele realmente envia a instrução para o seu povo. A sabedoria controla o termômetro da fornalha, regulando a intensidade do fogo. O Deus da providência limita o tempo, a maneira, a dimensão, a repetição e os efeitos de todas as nossas provações.

Cada resultado santificador tem um propósito eterno. Nada, quer seja grande, quer seja pequeno, escapa dos olhares atentos dAquele que conta os cabelos de nossa cabeça. A limitação das aflições está sabiamente ajustada ao nosso vigor. A aflição não vem por acaso — a força de cada golpe da vara é medida com precisão. Aquele que não comete erros em balancear as nuvens e os céus não comete qualquer erro em medir os ingredientes que compõem o remédio para nossa alma.


Não podemos sofrer em excesso ou ser aliviados tarde demais. O limite está amavelmente estabelecido. O bisturi do Cirurgião celestial nunca corta mais profundo do que o absolutamente necessário. Quando pensamos em como somos tão obstinados, é admirável que não somos afligidos com provações piores. Aquele que fixou os limites de nossa habitação também determinou os limites de nossa tribulação. Nenhuma mãe é tão compassiva quanto nosso Deus gracioso; nenhum pai é mais amável do que nosso Deus misericordioso.

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