quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Como Lidar Com as Faltas dos Outros




Jaime Marcelino

Uma das mais comuns tentações que todos nós cristãos enfrentamos é a de sermos demasiadamente severos diante dos erros de outrem e agirmos sem misericórdia!

É certo que os meus leitores sabem por experiência do que estou tratando! Afinal, quem jamais deixou de ser condescendente consigo mesmo e duro no trato dos pecados dos demais? Porventura, não é mais fácil esconder os pecados dos meus filhos e expor o máximo possível os dos outros?

No entanto, a Bíblia nos dá instruções valiosas quanto à maneira pela qual eu devo cuidar dos meus pecados e também como devo ver os erros dos meus irmãos. Ora, recorramos à Escritura a fim de considerarmos o grande desafio do cristianismo no que tange a "Como Lidar com as Faltas dos Outros". Eis, pois, o que está escrito em Lucas 17: 3-10:

"3 Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. 5 Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. 6 Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá...

Consideremos esse belíssimo texto à luz da seguinte pergunta: COMO EU DEVO TRATAR OS PECADOS DO MEU IRMÃO?

1. Antes de tudo, eu devo ser cuidadoso para não ser tropeço para quem quer que seja, pois nosso Senhor disse enfaticamente: "Acautelai-vos". É digno de nota que o verbo acautelar no original grego (prosecw), no seu contexto, signifique "assistir a si mesmo, i.e., dar atenção a si mesmo ou ter cuidado". Dessa maneira, tudo deve começar comigo mesmo! Ou seja, devo ser cuidadoso a fim de não me tornar em escândalo (armadilha, cilada) para ninguém, com os meus pecados. É por isso que nosso Senhor disse "Acautelai-vos" logo em seguida às mais terríveis palavras de todo o Novo Testamento: "Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos1.

Você tem sido cuidado com seus pecados? Que atenção você tem dado ao seu natural coração? Crê que dele é que sai o que está escrito em Mateus 15: 19, 20? Você tem levado a sério aquela temerosa advertência que diz: "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia"? Como, então, devo tratar com os pecados dos outros?

2. Em segundo lugar, devo ser cauteloso com relação aos pecados dos outros. Digo isso, porque nosso Senhor prosseguiu dizendo: "Se teu irmão pecar contra ti".

Oh! Quanto cuidado da minha parte é necessário quando alguém peca contra mim! Como necessito de dobrada atenção quanto à maneira de encarar os meus ofensores! Ora, isso é tão sério que merece ser considerado com a seguinte pergunta: Quando alguém me ofende qual é a minha reação natural? Qual é a tendência do meu coração ao ser atacado pelo pecado de outrem? Porventura, não sou rápido em me ressentir por pensar que o que me fizeram foi uma grande injustiça? Ou o que dizer da minha natural reação de vingança contra o ofensor? Ainda: Não procuro eu tornar pública a falta daquele que pecou contra mim? Eu não compartilho para o maior número possível de pessoas o que 'aquele sujeito' fez contra mim? Em outras palavras, diante das faltas dos demais tenho a tendência de me tornar extremamente rigoroso no meu julgamento! Afinal, o centro de 'tudo' ao meu redor sou eu mesmo!

Por essa causa, nosso Senhor Jesus Cristo chama-nos a atenção para a importância do nosso próprio cuidado pessoal ao dizer: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti". Em outras palavras, é como se Ele houvesse dito: tenham bastante cuidado ao lidar com as faltas do seu irmão! Trate-o de forma adequadamente cristã.

Vejamos, então, em que consiste tal adequada atitude cristã, no passo seguinte:

3. Em terceiro lugar, devo ser cauteloso quanto a ter uma atitude amorosa para com o meu irmão faltoso. Ou seja, quando meu irmão pecar contra mim, eis o que meu Senhor Jesus diz ser o meu dever: "repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe".

Quão impressionantemente maravilhosas são estas palavras de nosso Senhor Jesus! Elas me indicam que minha atitude para com aquele que pecou contra mim deve ser a de amá-lo! Sim! Devo amá-lo buscando resolutamente o bem dele! Eis, pois, a belíssima amorosa dinâmica envolvida nas Palavras de nosso Senhor Jesus:

Aquele irmão a quem amo pecou contra mim – ele me ofendeu! Então, como cristão – alguém que fora perdoado por Aquele que me amou primeiro – envido esforços em busca da paz entre mim e ele! Para tanto, vou até o faltoso e, sem que ninguém o saiba, vou "argui-lo entre [mim]e ele só", com o firme propósito de perdoá-lo, caso ele se arrependa. Sim! Meu sincero desejo é vê-lo arrependido para que eu possa perdoá-lo. Em outras palavras, ao fazer assim estarei imitando ao meu Senhor que nos amou! Afinal, eis o que Ele, em algum sentido semelhante ao descrito acima, fez: Estando eu em flagrante ofensa com o Senhor Deus, ao invés de Ele se armar de sentimento de vingança contra mim, Ele me fez ver quão grande era o meu pecado contra Ele, de modo que a Sua bondade me conduziu ao arrependimento e, então, Ele pode me perdoar!

Ora, qual foi o propósito de Deus para comigo? Perdoar-me! E que fez Ele para que tal coisa ocorresse? Ele derramou luz sobre as minhas trevas, de maneira que eu corri arrependido rogando-Lhe perdão! Qual foi, então, o resultado disso tudo? Ele me perdoou, segundo o Seu amor para comigo! 

Semelhantemente, essa deve ser a minha atitude para com aqueles que pecam contra mim – ao invés de ressentir-me, devo buscar com todas as minhas forças a reconciliação com ele!

Dessa maneira, ao dizer: "repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe", nosso Senhor Jesus parece dizer que o amor do ofendido deve buscar o bem do faltoso. Minha repreensão deve ter como propósito o arrependimento do faltoso. Então, pensemos:


  • Que significa essa repreensão? Significa derramar luz sobre as trevas do faltoso! Significa expor a verdade acerca da sua ofensa, com espírito de brandura 2 !

  • Que significa esse arrependimento? Significa um olhar sincero e verdadeiro para o pecado, vendo-o como odioso, e regado de tristeza segundo Deus que não traz pesar 3!

  • Que é esse perdão? Trata-se não da retirada da culpa do ofensor (esse aspecto pertence somente a Deus), mas de uma disposição interior pacificadora para com o faltoso, a qual deverá ser conhecida ou declarada ante a confissão do irmão arrependido 4!

Qual tem sido sua atitude diante daqueles que lhe ofendem? Você os odeia ou os ama? Quer vê-los arrependidos e perdoados ou prefere a caminhada mais fácil que é o da vingativa rejeição?

4. Em quarto lugar, Minha atitude deve ser continuamente amorosa.
Talvez, esse seja um dos aspectos mais "humilhantes" dos relacionamentos cristãos – a sempre contínua disposição para perdoar aos faltosos! Ou seja: Segundo nosso Bendito Salvador, "Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe".

Em outras palavras, não importa quantas vezes alguém peque contra mim; mas, sim, que eu esteja sempre disposto a perdoar aos que se arrependem dos seus pecados! Nesse sentido, o amor deve se fazer presente em todos os meus relacionamentos, pois está escrito: "Todos os vossos atos sejam feitos com amor5.

Tal exigência é demais para nós? Não nos lembramos do que está escrito: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro"? Logo, se o Senhor Deus nos perdoa infinitas vezes a cada dia – pecamos por pensamentos, palavras e atitudes – será muito perdoarmos aos que confessam as suas faltas contra nós e se arrependem?

Está você cansado de tanto perdoar o seu digníssimo esposo ou esposa? E seu querido papai ou sua amada mamãe? Reconsidere o que foi dito acima e responda: Sou eu um crente em Cristo Jesus? Sou Seu discípulo? Ora, se seu próximo peca, e você lhe lembra das faltas passadas, saiba que o amor[perdoador] de Deus não está em você! Quão humilhante é esse ensino!

5. Em quinto lugar, devo estar consciente de que a prontidão para perdoar os faltosos é fruto da fé genuína.

 Se observarmos a reação dos discípulos quanto ao ensino acerca de "Como Lidar com as Faltas dos Outros", provavelmente veremos que eles se viram diante de tão grande desafio que, para eles, somente uma grande fé seria capaz de obedecer ao Senhor Jesus! Por isso, "disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé".

No entanto, a resposta do Senhor nos surpreende como podemos ver no v. 6: "Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá".
Ou seja: Nessa matéria de perdoar aos que se arrependem, e confessam suas faltas contra nós, basta apenas que tenhamos uma fé genuína! Basta que um dia tenhamos recebido a verdadeira fé, "que é um dom de Deus"! Afinal, por menor que seja a minha fé, sendo genuína, ela vai me conduzir à Cruz e me dizer: "Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós6.
Qual dos verdadeiros discípulos do Senhor Jesus Cristo deixará de ter a experiência do Seu terno e bondoso amor perdoador para consigo? Como poderia deixar de se humilhar ao contemplar Aquele que veio ao mundo para morrer por pecadores?

Oh! Senhor meu, ajude-me a sempre enxergar e vivenciar o teu admirável amor por mim que sou tão pecador, para que eu esteja sempre disposto a perdoar! Livra-me de qualquer 'justificativa' que venha me causar embaraço, e me leve a esquecer "a purificação dos [meus] pecados de outrora7.

6. Em último lugar, perdoar os faltosos não passa de um sublime dever cristão.

Qualquer que seja a interpretação da parábola descrita em Mt 17: 7-10, há algo que me faz extrair o seguinte princípio: A fé exclui qualquer possibilidade de jactância (orgulho). Por isso, os que perdoam aos faltosos devem ser humildes, à luz do v.10: "Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer".

Se eu consigo perdoar o meu irmão faltoso e arrependido, devo ser elogiado pelos céus? Devo receber palavra de gratidão da parte do Senhor a quem eu sirvo?

Porventura, é da minha natureza que eu perdoe o faltoso? E para fazê-lo não é necessário que o Espírito do meu Senhor Jesus Cristo, o Pacificador, frutifique em mim?

Além do mais, não é o perdão uma ordenação Divina? Não está isso escrito: "Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda [...] não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?".

Ora, como somente podem perdoar os que foram perdoados, ao cumprirmos tal ordenança não estaremos fazendo nada de mais; pelo contrário, fazemos apenas o que devíamos fazer; e ainda assim, pela graciosa assistência do Deus perdoador! Portanto, perdoar é um sublime dever do crente!

QUE SE CONCLUI? Diante do ensino exposto, não há quem consiga ficar de pé na presença do Senhor Deus! Afinal, é Ele quem vê o meu natural coração cheio de corrupção – quanta abominação há na minha natureza decaída! Então, preciso por a mão à boca e clamar: "não nos deixes cair em tentação"! Ou fazer a oração de Davi que disse: "Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice, e as minhas culpas não te são ocultas. Não sejam envergonhados por minha causa os que esperam em ti, ó SENHOR, Deus dos Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel8.

No entanto, à luz do amor perdoador do Senhor Jesus Cristo, o Senhor da glória, devo me sentir encorajado a fortificar-me na graça que está em Cristo Jesus, e assim, estar cada vez mais convencido de como devo tratar as faltas dos outros; ou seja: Com cuidado pessoal; e com cuidado para com os faltosos, a fim de que, amando-os, busque diligentemente vê-los arrependidos e sendo por mim 'perdoados' sempre que necessário, para a glória do Senhor!

1 - Lc 17: 1, 2. Outros textos que indicam cuidado consigo mesmo: Mt 6: 1; 7: 15; 10: 17; 16: 6, 11.
2 - Gálatas 6: 1 - "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado"
3 - 2Coríntios 7: 9, 10.
4 - Mateus 18: 35; Tiago 5: 16.
5 - 1Coríntios 16: 14.
6 - Efésios 4: 32; 5: 1.
7 - 2Pedro 1: 9
8 - Salmos 69: 5, 6.

Fonte: Editora Fiel.

Significado da palavra MINISTÉRIO no NT




Já conheci e também já ouvi falar acerca de pastores que tratam suas igrejas como se fossem empresas. Outros são dominadores, autocratas, perseguem aqueles que não compartilham de seus pontos de vista. Tratam o rebanho como se todos fossem seus subalternos. Que visão deturpada de ministério! Que visão míope para um chamado tão nobre! Para muitos pastores, ser ministro do Evangelho é fazer parte de uma elite. Essas pessoas nunca compreenderam sua vocação.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

QUEM É O MESTRE?



“... porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos” (Mateus 23:8)

"Por que o mestre despediu você?" "Bem, o mestre é o homem que vive ao redor de todos e observa os homens trabalhando". "Sim, mas por que ele despediu você?" "Ele ficou com ciúmes de mim. Muitos companheiros pensaram que eu era o mestre!"

Muitos de nós, cristãos, ainda não percebemos que somos discípulos do Mestre e não alguém que não precisa trabalhar. Queremos ser guardados pelo Mestre; almejamos cada uma das bênçãos que o Mestre tem preparado para os que O servem; queremos ter o nome escrito no Livro da Vida e um lugar nas moradas celestiais. A única coisa que não queremos é servir ao Senhor, apresentar nossas vidas em Seu altar; dizer com convicção e alegria: "Eis-me aqui".

Na igreja queremos ser o "mestre", ou seja, quem lidera os departamentos. No trabalho, queremos ser o "mestre", dar ordens, trabalhar pouco e ganhar muito dinheiro. Em casa, queremos ser o "mestre", dormindo até tarde e não ajudando nas tarefas normais da casa. Queremos ser o mestre, que os nossos amigos nos tratem como o mestre, que todos façam aquilo que nós queremos que eles façam. Somos superiores e... não aceitamos outra posição.

Se a igreja não nos quer como "mestres" vamos embora para outra, porque aquela já não serve. Se a nossa casa não nos vê como "mestres" queremos ser independentes, queremos sair para outra casa, queremos um lugar onde nos reconheçam como "mestres". E, dessa forma, corremos de um lado para outro e nada fazemos e a lugar algum vamos.

Não somos mestres, não temos o direito de pleitear coisa alguma, não podemos julgar que somos melhores que os demais. Somos o que o Senhor quer que sejamos. Estamos diante dEle para servir, para adorar, para agradecer, para gozar do privilégio de fazer a Sua vontade. Se somos colocados em posição de liderança, sejamos gratos e procuremos desempenhar nossa tarefa com diligência. Se somos colocados em uma posição bem menor, sejamos gratos pela bênção de ser útil na obra de Deus. Nada é mais glorioso do que estar no centro da vontade do Senhor.

Ele é o Mestre! Só Ele!

Fonte:Paulo Barbosa

EU ERA INFELIZ... NÃO SOU MAIS!




“Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória do Senhor” (Isaías 60:1)

Em um episódio de "A Turma do Snoopy", Snoopy sentou-se, desalentado, olhando fixamente para a entrada de sua casinha de cachorros. Ele suspirou: "Ontem eu era um cachorro. Hoje eu sou um cachorro. Amanhã eu, provavelmente, ainda serei um cachorro. Existe pouca esperança de uma mudança."

Aproveitando os fatos daquele episódio, podemos pensar em nossa vida e no que ela já ofereceu, o que nos oferece e o que poderá nos oferecer. Podemos testificar: "Ontem eu estava feliz. Hoje eu continuo feliz. Amanhã, tenho certeza, continuarei desfrutando minha felicidade. Afinal, Cristo habita, há muito tempo, em meu coração". Podemos ainda conjeturar: "Ontem eu vivia triste. Hoje eu continuo mergulhado em tristezas. Amanhã eu poderei ser a mais alegre das criaturas. Basta abrir meu coração para o Senhor e Salvador Jesus Cristo".

Quando eu creio, tudo se transforma. Quando creio, tudo me é possível. Quando creio, o que foi não é mais e eu passo a experimentar momentos de grande regozijo e a alcançar minhas tão sonhadas vitórias. Snoopy não tinha esperanças de mudanças ou avanços, porque era uma figura criada por um desenhista e jamais deixaria de ser o cachorrinho simpático daquela série. Mas nós, somos criaturas de Deus!

Somos filhos amados de Deus! Podemos, sim, ter esperanças! Podemos sonhar e esperar; podemos caminhar com confiança e fé; podemos louvar e agradecer antecipadamente por tudo que Deus pode, quer e fará em nossas vidas.

Não precisamos sentar abatidos, não precisamos nos conformar com as derrotas, não precisamos esperar pelo pior. O Senhor é poderoso! Ele nos fortalece, nos ensina o caminho das grandes conquistas, abre para nós todas as portas da felicidade. Você é feliz com Deus? Continue. Você é infeliz sem Deus? Quer mudar?

Fonte: Paulo Barbosa

ESCULTURAS MUITO BONITAS



“Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão” (Jeremias 18:6)

É muito bonito, modelar uma estátua e dar-lhe vida; moldar um homem e conduzi-lo à verdade é ainda mais bonito." (Victor Hugo)

Os artistas, com suas esculturas em pedra, madeira ou barro, são admirados em todo o mundo por seu trabalho primoroso. São elogiados, reconhecidos e aplaudidos pelo valor de sua arte. Mas, há um Artista maior, capaz, competente, perfeito. Sua obra é inigualável. Seu trabalho é definitivo. Seu instrumento de moldar -- o amor. Ele transforma um coração de pedra em um coração transbordante de alegria. Ele transforma uma alma sedenta e perdida em uma alma satisfeita e regozijante pela salvação. Ele redireciona os pés vacilantes que não sabem aonde ir, para que se tornem pés firmes e convictos de que seguem em direção às moradas eternas com Deus.

É muito bonito ver alguém que se encontra enredado por mentiras, começar a viver abundantemente na presença da Verdade. É belíssimo ver alguém que vivia murmurando pela má sorte, dançando e louvando a Deus pela bênção da perfeita felicidade. É maravilhoso contemplarmos um lar iluminado e moldado pelas mãos santas e amorosas do Grande Artista Celestial. Somos, é verdade, esculturas muito bonitas. Fomos moldados, lapidados e aperfeiçoados com amor pelo Deus da nossa salvação.

Somos esculturas que, a cada dia, vão ficando mais belas com o toque genial do Senhor. A escultura deve se submeter ao Artista, ao Grande Mestre que sabe o que deve ser modificado. Ele nos burila e, assim, a Sua obra pode ser ainda mais admirada. A Arte é dEle, a honra é dEle, a glória é somente dEle. Você é uma escultura viva que se deixa moldar?

Fonte: Paulo Barbosa

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

COMO UMA CEBOLA




“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5)

"A vida é como uma cebola; você descasca uma camada de cada vez e às vezes você chora." (Colleen Spencer - Assistente de Diretoria na Universidade de Maine-USA)
Muitos são os desafios em nossa caminhada neste mundo. Muitos são os obstáculos a vencer. Muitas são as dificuldades a superar. Muitos são os momentos de choro e muitos, também, são os momentos de alegria. Quando Jesus Cristo está presente em nossos corações, podemos passar por lutas, dificuldades, angústias e sofrimentos, porém, o fato de sabermos que Ele está ao nosso lado, que tem propósitos para edificar nossas vidas e fortalecer nossa fé, nos dá ânimo que não encontramos em nenhum outro lugar.
Cada camada da "cebola da vida" é descascada com a firme convicção de que nada poderá impedir a nossa bênção e felicidade. Enfrentaremos bravamente os percalços do caminho e, com confiança e determinação, chegaremos ao lugar almejado e comemoraremos a realização de todos os nossos sonhos. Muitas são as dicas apresentadas por donas de casa para que a cebola seja descascada sem provocar choro. Uma delas é conservá-la debaixo de água.
Quando colocamos nossas vidas debaixo da graça de Deus, não sentimos os efeitos do choro que a cebola dos dias nos reserva. Nossa vida é "purificada com a lavagem da água, pela palavra". Mas, mesmo que os momentos de choro sejam inevitáveis, com Cristo sabemos que a tristeza durará uma noite e a alegria logo virá, pela manhã. Confiemos nEle... esperemos nEle... todo o choro passará e a felicidade nos acompanhará por toda a eternidade.
Fonte: Paulo Barbosa

CRIANÇAS OU ADULTOS?



“Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor” (1 Coríntios 1:31)
Dois meninos, de dez anos, estavam se vangloriando, como acontece em qualquer parte do mundo, cada um procurando ser melhor que o outro.
O primeiro disse: "Meu psiquiatra é o homem mais forte que eu já vi. Eu aposto que ele pode vencer o seu psiquiatra com uma mão amarrada às costas". "Talvez", replicou o outro menino, "mas meu psiquiatra pode curar o seu psiquiatra de seu comportamento agressivo em um instante, para ele canalizar sua energia para propósitos produtivos."
Em que nos temos gloriado? Quais são os nossos méritos? Que tipo de reconhecimento desejamos das pessoas?
Cremos, realmente que somos fortes, capazes, merecedores de aplausos, ou temos a plena consciência de que tudo o que somos e temos vem do Senhor e é Ele que merece todo o crédito de nossas vitórias? Se temos uma inteligência que nos distingue entre muitos, devemos dar glórias ao Senhor. Se temos um excelente emprego e um salário que nos proporciona conforto, glórias ao Senhor. Se conseguimos entrar para a Universidade de nossos sonhos, glórias ao Senhor. Se a nossa família é grandemente abençoada, glórias ao Senhor. Ele é o motivo de nosso louvor e sem Ele nada seríamos e nada teríamos... Glórias ao Senhor!
Quando, vaidosamente, dizemos que somos mais que alguém ou que temos mais que os outros, somos ingratos diante de Deus e não merecedores de glória alguma. Pensamos que temos muito e somos melhores e, na verdade, não temos nada e nada somos. A conversa de nossa historieta é própria para crianças espirituais e não para pessoas adultas. Enquanto agimos da mesma forma que os meninos, não passamos de crianças imaturas que não atingiram a estatura de verdadeiros homens e mulheres de Deus.
Eu tenho tudo e sou tudo o que o meu Deus quer que eu tenha e seja. Glórias a Deus!
Fonte: Paulo Barbosa

TODOS PODEM SER GRANDES


O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:11, 12)

Dr. Martin Luther King, sobre grandeza: "Todos podem ser grandes, porque todos podem servir. Você não precisa de uma formação acadêmica... Enquanto homens maus proferem palavras de ódio, homens bons devem se comprometer com a glória do amor."

Muitas vezes queremos alcançar notoriedade e importância e, para isso, esforçamo-nos em crescer para comandar. 

O ensino do Senhor é diferente: quem quer ser o maior, sirva ao outro. Eu quero ser grande em amor e, para isso, devo servir com muito amor. 

Quero ser grande em fé e, a melhor maneira de alcançar meu objetivo é servindo ao Senhor com a confiança de que "tudo Ele fará". 

Quero ser grande em valor e, não tenho dúvida, devo, com determinação, valorizar a todos e, principalmente, ao meu Deus amado.

O homem do mundo é vaidoso -- e muitos cristãos também o são. Queremos destaque, queremos reconhecimento, queremos aplausos, queremos fama e dinheiro. É para tudo isso que lutamos; é para tudo isso que gastamos nosso tempo; é para tudo isso que vivemos cada dia. Quanto tempo perdido!

Seremos grandes com a simplicidade de um "conte comigo"; seremos muito grandes quando oferecermos toda a glória e honra do que fazemos ao Senhor; seremos os maiores quando reconhecermos que tudo o que fazemos para o próximo, estaremos fazendo para Deus, e, sempre será muito pouco diante do que Ele faz por nós.

Eu posso ser grande... você pode ser grande... todas as pessoas que conhecemos podem ser grandes. Basta que desçamos do pedestal de nossa vaidade e interesses e deixemos que a glória de Cristo brilhe em cada uma de nossas atitudes. Você quer ser grande? Comece hoje mesmo a diminuir...

Fonte: Paulo Barbosa

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

SILÊNCIO


O silêncio faz grande falta na civilização contemporânea.

Fala-se em demasia, e, por conseguinte, fala-se do que não se deve, não se sabe, não convém, apenas pelo hábito de falar. Na falta de um assunto edificante, ou indiferentes para com ele, as pessoas se utilizam de temas negativos, prejudiciais ou sórdidos, denegrindo a própria alma, insultando o próximo e consumindo energias valiosas.

Há uma preocupação excessiva em falar, opinar, mesmo quando se desconhece a questão. Parece de bom-tom a postura de referir-se a tudo, e de a respeito de tudo estar a par. 

Aumenta, assim, a maledicência, confundem-se as opiniões, e entorpecem-se os conteúdos morais das palavras.

Se cada pessoa falasse apenas o necessário e no momento oportuno, haveria um salutar silêncio na Terra. Não o silêncio da indiferença, do descaso, da passividade, mas o silêncio do respeito, das conclusões não precipitadas, das análises mais completas sobre as coisas.
Sabemos tão pouco da vida alheia para opinar com acerto, para desenvolver uma crítica, para julgar. Somos meros aprendizes de todas as áreas do conhecimento, para emitir opiniões sobre tudo.

Somente o silêncio nos ensinará a ouvir mais, a desenvolver a virtude da humildade, essa que nos faz compreender que, mesmo sendo sábios em muitas áreas, temos muito ainda a aprender.

Somente o silêncio poderá nos abrir a alma para as inspirações do Alto, para escutar os bons conselhos, as orientações salutares, que surgem nos momentos de meditação e oração.
Somente o silêncio no Espírito propiciará que contemplemos uma obra de arte, sentindo-a em todas as suas nuances.

Somente o silenciar das ingratidões que sofremos, conseguirá fazer com que entremos no sentimento do próximo, despertando em nossos corações a piedade, que em seguida irá se converter em ação no bem.

Somente o silêncio das palavras vazias poderá dar lugar ao canto magnífico da oração, às vozes que brotam de nosso coração.

Use o silêncio necessário. O silêncio faz bem àquele que o conserva. Jesus calou muito mais do que falou. Os seus silêncios sábios são o atestado mais expressivo do Seu amor pela Humanidade.

Pensemos nEle, quando chamados a falar insensatamente, e sigamos Seu exemplo. Pensemos nisso.

Promova a Paz, praticando o Bem!

UM DIA MUITO ESPECIAL


“Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele” (Salmos 118:24)


Neste dia eu não estou só, mas, na presença de meu Deus. As circunstâncias deste momento não são maiores que meu Deus.

Ele conhece minhas atitudes e as permite. Eu permitirei que ele me dirija e me controle. Sei que nada deve me irritar como se Ele não se preocupasse ou se importasse ou não pudesse me ajudar. 

Devo caminhar sabendo que Ele está ao meu lado. Eu sou Sua criação e Sua nova criatura. 

Eu sou dEle, para fazer o que Ele quiser que eu faça -- abençoar ou ser abençoado, estar completamente à Sua disposição. O dia pertence a meu Senhor e quero passar esse dia servindo-o. Devo dar tudo que tenho e sou para que, neste dia, Ele seja honrado e glorificado.

Este dia é muito importante para mim. Eu não vou me queixar de nada, não vou murmurar pelas decepções e nem pelas dificuldades, não vou dizer que não posso ou não consigo isso ou aquilo, não me deixarei abater ou me entristecer. Eu confiarei em meu Senhor, glorificarei Seu nome em qualquer circunstância, esperarei pacientemente por Suas respostas, agradecerei por elas, sejam quais forem. Esse dia será marcante em minha vida. Eu procurarei obedecer os ensinos da Palavra de Deus, me esforçarei para ser uma bênção para todos com quem encontrar, procurarei brilhar em todas as minhas atitudes.

Quero alegrar o coração de meu Senhor, quero que todos percebam que a minha alegria é fruto da presença de Jesus em meu coração, quero aproveitar todas as oportunidades para proclamar que Jesus é o Senhor e Salvador de todos aqueles que o buscam. 

Este dia será o melhor de toda a minha vida. Caminharei segurando as mãos de Deus, seguirei a direção que Ele preparou para eu seguir, não me deixarei enganar ou iludir com as mentiras desse mundo. Em todo momento eu louvarei ao Senhor e me regozijarei com tudo que Ele fizer em mim e através de mim.

Esse dia será glorioso! Obrigado, Senhor, por ele.


Fonte: Paulo Barbosa

MOSTRAR OS ACERTOS OU ENCOBRIR OS ERROS?


“Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice; e os meus pecados não te são encobertos” (Salmos 69:5)


O pequeno Carlos terminou sua oração, antes de dormir, da seguinte maneira: "Por favor, querido Deus, faça com que Salvador seja capital da Paraíba! Amém".
"Carlinhos", disse sua mãe, "por que você pediu tal coisa?" o menino explicou: "Porque foi isso que eu escrevi, hoje, em minha prova de Geografia!"

É engraçado lermos uma ilustração como a de hoje. As crianças têm muita imaginação. 

Mas, muitos de nós, temos a mania de pedir a Deus para agir de tal forma que justifique nossos próprios erros. Fazemos o que está errado; sabemos que estamos errando; mas não tomamos a iniciativa de corrigir nossas faltas e mudar a nossa vida. E ainda pedimos a Deus que nos abençoe e "conserte" tudo o que fizemos de errado.

Mentimos e pedimos a Deus que não leve em consideração o que falamos. Agimos de maneira falsa e leviana e pedimos a Deus que ninguém descubra o que fizemos. Buscamos os prazeres do mundo, sabendo que não devíamos proceder assim e pedimos a Deus para nos perdoar, prometendo (sem intenção de cumprir a promessa) que nunca mais faremos aquilo.

Rimos da oração do Carlinhos, mas, de maneira indireta, pedimos a Deus para mudar o local da reunião da igreja para a lanchonete da esquina, onde encontraremos com amigos. Achamos que a oração do menino é coisa de criança, mas, pedimos a Deus que a saída dos jovens para evangelizar seja mudada para um campo de futebol, pois, é lá que pretendemos estar no exato momento da distribuição de folhetos. E de pedidos em pedidos, vamos escondendo nossos pecados e orando para Deus não permitir que "outros" os encontre. Você pede a Deus para abençoar seus acertos ou para encobrir seus erros?

Fonte: Paulo Barbosa

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vaso nas mãos do oleiro


Por Rev. Hernandes Dias Lopes


Jeremias 18.1-6 é um dos textos mais sugestivos da Bíblia. O profeta é chamado não para pregar um sermão, mas para fazer o sermão. Ele desce à casa do oleiro para ver como este molda o barro informe e faz dele um vaso belo, útil e precioso. Esse importante relato nos ensina grandiosas lições espirituais. Vejamo-las.

1. O oleiro dá forma ao vaso – O oleiro apanha o barro informe e amorfo e dá a ele uma forma única e singular. Nós somos como o barro. Se abandonados à nossa própria sorte, somos como barro sem vida e sem forma. Deus é o oleiro que toma esse barro, trabalha nele e o molda segundo o seu querer. O barro é totalmente passivo nas mãos do oleiro. Ele recebe a forma que o oleiro quer. O oleiro é soberano em fazer do barro o que lhe apraz. Foi Deus quem nos criou e nos deu forma. Ele é quem nos molda segundo o seu querer e para os propósitos soberanos da sua vontade. O barro não pode rebelar-se contra o oleiro nem fazer sua própria vontade. Cabe-lhe sujeitar-se humildemente ao propósito do oleiro.

2. O oleiro dá beleza ao vaso – O oleiro não apenas dá forma ao vaso, mas também beleza. A peça de barro é modelada, desenhada, pintada, levada ao forno e vitrificada. É um dos itens mais funcionais que existem e, também, um dos mais belos. Nós somos feitura de Deus. Somos o seu poema mais belo, a menina dos seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Deus não apenas nos criou, mas também está nos modelando e nos transformando na imagem de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos refinando até que a beleza de Cristo seja vista em nós. Nós somos o santuário da habitação de Deus. A glória de Deus está neste santuário. As digitais de Deus e a beleza divina estão estampadas neste vaso. A glória do vaso não está em seu material. Ele é de barro, mas o que tem dentro deste vaso é que lhe dá beleza e valor. O apóstolo Paulo escreve: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7).

3. O oleiro dá utilidade ao vaso – Normalmente, fazemos distinção entre o que é útil e o que é belo; entre o necessário e o elegante. Um vaso é sempre útil. Ele é moldado para ser usado com um propósito. Nós somos salvos para sermos vasos de honra. Um vaso para ser útil precisa estar limpo e sem rachaduras. Um vaso é usado para ornamentar e para transportar algum conteúdo. Como vasos de honra, refletimos a glória do nosso Deus e transportamos um senso real da sua presença. Assim como cada vaso é uma obra de arte singular, somos também obras primas do criador. Não há ser humano que não seja útil e que não tenha o seu papel dentro do propósito divino. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas, cores e formas, totalmente distintas de qualquer outro. Deus não faz vasos em série. Cada vaso é singular.

4. O oleiro faz de novo o vaso estragado – O oleiro não jogou fora o vaso que se lhe estragou na mão. Ele fez dele um outro vaso, um vaso novo conforme sua vontade. Deus amassa e pressiona, estica e comprime o barro. O trabalho do oleiro é reiniciado hábil e pacientemente. Deus não joga fora o vaso que foi danificado. “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” (Jr 18.6). Deus não desiste de nós. Ele nos dá uma segunda chance e nos oferece a oportunidade de recomeçar uma nova caminhada. Esse processo não é indolor, mas seu resultado é glorioso. Deus quebra o vaso e faz dele um vaso novo. Deus amolece o barro, amassa-o, molda-o e depois o leva ao fogo. Então, depois desse processo, renasce um vaso belo, útil e precioso, um vaso de honra!

Fonte: Palavra da Verdade

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

RESISTA UM POUCO MAIS



Há dias em que temos a sensação de que chegamos ao fim da linha. Não conseguimos vislumbrar uma saída viável para os problemas que surgem em grande quantidade. Você já deve ter passado por um desses dias e pensado em desistir. No entanto, vale a pena resistir.

- Resista um pouco mais, mesmo que as feridas latejem e que a sua coragem esteja vacilando, cochilando.

- Resista mais um minuto e será fácil resistir aos demais.

- Resista mais um instante, mesmo que a derrota seja um ímã, que a desilusão caminhe em sua direção.

- Resista mais um pouco, mesmo que os pessimistas digam a você parar, mesmo que sua esperança esteja no fim.

- Resista mais um momento, mesmo que não possa avistar ainda a linha de chegada, mesmo que a insegurança brinque de roda à sua volta.

- Resista um pouco mais, ainda que sua vida esteja sendo pesada na balança dos insensatos e você se sinta indefeso(a) como um pássaro de asas quebradas.

Por mais amargas que sejam, as dores passam. Tudo passa. A ilusão fascina, mas se desvanece. A posse agrada, porém se transfere de mãos. O poder apaixona, entretanto transita de pessoa. O prazer alegra, todavia é efêmero. A glória terrestre exalta e desaparece. O triunfador de hoje passa mais tarde vencido.

Tudo na vida tem um propósito. A dor aflige, mas também passa. A carência aturde, porém um dia se preenche. A debilidade física deprime, todavia liberta das paixões. O silêncio que entristece leva à meditação que felicita. A submissão aflige, entretanto fortalece o caráter. O fracasso que espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a se conquistar.

A situação muda, como mudam as estações. O verão brinca de esconde-esconde com a brisa morna, mas cede o lugar ao outono, que espalha suas tintas sobre a folhagem. O inverno chega e sem pedir licença congela a brisa e derruba as folhas. Tudo parece sem vida, sem cor sem perfume. Será o fim? Não! Eis que surge a primavera e estende seus tapetes multicoloridos, espalhando o perfume no ar e reverdecendo novamente a paisagem.

Assim, quando as provas lhe baterem à porta, não se deixe levar pelo desejo de desistir. Resista um pouco mais.

Resista, porque o último instante da madrugada é sempre aquele que puxa a manhã pelo braço. E essa manhã bonita, ensolarada, sem algemas, nascerá para você em breve, desde que você resista.

Resista, porque alguém que o ama está sentado na arquibancada do tempo, torcendo muito para que você vença e ganhe o troféu que tanto deseja – a felicidade!


Fonte: Ana Cláudia Saldanha Jacomo

QUEM É O MESTRE?


“... porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos” (Mateus 23:8)

"Por que o mestre despediu você?" "Bem, o mestre é o homem que vive ao redor de todos e observa os homens trabalhando". "Sim, mas por que ele despediu você?" "Ele ficou com ciúmes de mim. Muitos companheiros pensaram que eu era o mestre!"

Muitos de nós, cristãos, ainda não percebemos que somos discípulos do Mestre e não alguém que não precisa trabalhar. Queremos ser guardados pelo Mestre; almejamos cada uma das bênçãos que o Mestre tem preparado para os que O servem; queremos ter o nome escrito no Livro da Vida e um lugar nas moradas celestiais. A única coisa que não queremos é servir ao Senhor, apresentar nossas vidas em Seu altar; dizer com convicção e alegria: "Eis-me aqui".

Na igreja queremos ser o "mestre", ou seja, quem lidera os departamentos. 

No trabalho, queremos ser o "mestre", dar ordens, trabalhar pouco e ganhar muito dinheiro 
 
Em casa, queremos ser o "mestre", dormindo até tarde e não ajudando nas tarefas normais da casa. 

Queremos ser o mestre, que os nossos amigos nos tratem como o mestre, que todos façam aquilo que nós queremos que eles façam. Somos superiores e... não aceitamos outra posição.

Se a igreja não nos quer como "mestres" vamos embora para outra, porque aquela já não serve. 

Se a nossa casa não nos vê como "mestres" queremos ser independentes, queremos sair para outra casa, queremos um lugar onde nos reconheçam como "mestres". 

E, dessa forma, corremos de um lado para outro e nada fazemos e a lugar algum vamos.

Não somos mestres, não temos o direito de pleitear coisa alguma, não podemos julgar que somos melhores que os demais. 

Somos o que o Senhor quer que sejamos. Estamos diante dEle para servir, para adorar, para agradecer, para gozar do privilégio de fazer a Sua vontade. 

Se somos colocados em posição de liderança, sejamos gratos e procuremos desempenhar nossa tarefa com diligência. 

Se somos colocados em uma posição bem menor, sejamos gratos pela bênção de ser útil na obra de Deus. Nada é mais glorioso do que estar no centro da vontade do Senhor.

Ele é o Mestre! Só Ele!

Fonte: Paulo Barbosa

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

SILÊNCIO



O silêncio faz grande falta na civilização contemporânea.

Fala-se em demasia, e, por conseguinte, fala-se do que não se deve, não se sabe, não convém, apenas pelo hábito de falar. Na falta de um assunto edificante, ou indiferentes para com ele, as pessoas se utilizam de temas negativos, prejudiciais ou sórdidos, denegrindo a própria alma, insultando o próximo e consumindo energias valiosas.

Há uma preocupação excessiva em falar, opinar, mesmo quando se desconhece a questão. Parece de bom-tom a postura de referir-se a tudo, e de a respeito de tudo estar a par. Aumenta, assim, a maledicência, confundem-se as opiniões, e entorpecem-se os conteúdos morais das palavras.

Se cada pessoa falasse apenas o necessário e no momento oportuno, haveria um salutar silêncio na Terra. Não o silêncio da indiferença, do descaso, da passividade, mas o silêncio do respeito, das conclusões não precipitadas, das análises mais completas sobre as coisas.

Sabemos tão pouco da vida alheia para opinar com acerto, para desenvolver uma crítica, para julgar. Somos meros aprendizes de todas as áreas do conhecimento, para emitir opiniões sobre tudo.

Somente o silêncio nos ensinará a ouvir mais, a desenvolver a virtude da humildade, essa que nos faz compreender que, mesmo sendo sábios em muitas áreas, temos muito ainda a aprender.

Somente o silêncio poderá nos abrir a alma para as inspirações do Alto, para escutar os bons conselhos, as orientações salutares, que surgem nos momentos de meditação e oração.

Somente o silêncio no Espírito propiciará que contemplemos uma obra de arte, sentindo-a em todas as suas nuances.

Somente o silenciar das ingratidões que sofremos, conseguirá fazer com que entremos no sentimento do próximo, despertando em nossos corações a piedade, que em seguida irá se converter em ação no bem.

Somente o silêncio das palavras vazias poderá dar lugar ao canto magnífico da oração, às vozes que brotam de nosso coração.

Use o silêncio necessário. O silêncio faz bem àquele que o conserva. Jesus calou muito mais do que falou. Os seus silêncios sábios são o atestado mais expressivo do Seu amor pela Humanidade.

Pensemos nEle, quando chamados a falar insensatamente, e sigamos Seu exemplo. Pensemos nisso.

Promova a Paz, praticando o Bem!