“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos
anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que
tine” (1 Coríntios 13:1)
A pergunta a ser respondida , no final da corrida
da vida, não é tanto "O que eu realizei?" mas, "A quem eu
amei, e com que coragem?" (Geoff Gorsuch)
Com que temos nos preocupado ao longo da vida? Com
o nosso sucesso profissional? Com a fama e o reconhecimento do que temos
feito? Com o acúmulo de riquezas oriundas do nosso êxito? Com o que ficará
registrado na história a nosso respeito? Será isso, realmente, o mais
importante? O que temos feito por nossa família? De que nossos filhos se
lembrarão quando não estivermos mais aqui neste mundo?E os nossos amigos? E a
comunidade onde vivemos? Temos nos preocupado em deixar pegadas de amor, de
compreensão, de exemplo e solidariedade nos caminhos por onde passamos?
Quando abrimos nossos corações para Jesus, nosso
Senhor e Salvador, a primeira lição recebida é o amor. Nós o amamos e
amamos ao nosso próximo. Esse é o começo de uma vida vitoriosa, de uma vida
repleta de paz, de uma vida plena de alegria. De que adianta eu ser um sucesso
em uma determinada área, se não for bem sucedido em meus relacionamentos? Nenhum
sucesso ou aplauso valerá mais que a minha felicidade. Nenhuma conquista
importante neste mundo será mais importante do que amar a Deus e ser amado por
Ele. Nada me trará mais regozijo do que chegar em casa e receber um abraço e um
sorriso da família.
Quando tivermos o encontro com Deus, no dia final,
não importará muito se conquistamos o Prêmio Nobel de Literatura, ou o
Oscar da Academia, ou se construímos um império empresarial. O que o Senhor
desejará ouvir é que "amei e edifiquei meus filhos na presença de
Deus", "nunca fui indiferente às necessidades de meus irmãos",
"sempre fui voluntário na igreja, para tudo que era necessário",
"dividi o que tinha, mesmo sendo pouco, com aqueles que de mim esperavam
um gesto de carinho e generosidade". E o Deus de amor nos abraçará, nos
chamará de "servos bons e fiéis", e nos introduzirá nas mansões
celestiais, e poderá até perguntar: "E o que mais você fez?"
Paulo Barbosa
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